Em Araraquara desde o dia 27 de setembro a categoria dos bancários realiza greve geral, o segmento defende reajuste salarial de 12,8%, mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 8%.
Segundo Gilberto Paulilo presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara a categoria reivindica o pagamento de três salários da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) que somam R$ 4.500, o fim do assédio moral, melhores condições de trabalho nas agências, contratação de bancários, melhorias de segurança nas agências, diminuição de tarifas de transferências bancarias para que se reduza as saídas dos bancos, auxilio alimentação e auxilio creche maior, no valor de um salário mínimo.
Alteração do horário
Segundo Gilberto Paulilo o sindicato apóia a alteração do horário de atendimento dos bancos “defendemos um horário de atendimento maior com dois turnos de trabalho das 9h às 17h, temos uma opinião favorável a está questão há quase dez anos, o banco faz parte da sociedade e tem que prestar um serviço melhor e o cliente paga caro por este serviço através das tarifas, o banco deveria abrir das 9h às 17h com contratação de mais funcionários nas agências”.
“A adesão está muito boa, temos algumas dificuldades porque os bancos acabam realizando ameaças, afirmando que não irão pagar os dias parados, mas o quadro de paralisação está bom e tende a aumentar se a Fenabam não voltar a negociar”, complementou Gilberto Paulilo.
Segundo o presidente do sindicado dos bancários os seis maiores bancos no Brasil lucraram nos últimos seis meses o montante de R$ 25 bilhões, sendo que no último ano obtiveram crescimento de 35%.
“As pessoas não estão entendendo o porquê do endurecimento das negociações por parte da Fenabam (Federação Nacional dos Bancos), estamos dialogando com a população e procurando mostrar o lado dos trabalhadores, e muitas pessoas entendem, nosso movimento é fruto de um processo de endurecimento dos patrões e não temos outra saída que não a greve para sensibilizar as negociações”, declarou Paulilo.
Publicado no jornal Folha da Cidade – Araraquara, São Paulo
Luís Michel Françoso
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