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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Material que combate homofobia é tema de debate na sociedade




 O Ministério da Educação (MEC) prepara atualmente material didático para as escolas públicas do Brasil como forma de combater a reprodução da homofobia. O material causou debates acalorados no Congresso Nacional e deve ser distribuído aos professores de todas as escolas públicas de Ensino Médio do país.
Segundo pronunciamento do ministro da Educação Fernando Haddad no dia 27 o material será a pedido da presidente Dilma Rousseff (PT) reavaliado e posteriormente produzido uma nota técnica apontando quais mudanças deverão ser feitas, depois deve seguir para as escolas.
Sobre o tema foi entrevistada a professora da rede pública Ivani Aparecida Torres Azevedo, 54, sobre o tema afirmou “não conhecemos ainda o conteúdo do material, eu trabalho com meus alunos tranquilamente qualquer assunto, converso na linguagem deles, considero que o professor consegue abordar este assunto em sala”.Sobre o recebimento do material a professora Ivani acredita que irá ocorrer uma reunião entre os docentes nas escolas para debater com maiores detalhes o tema.
Questionada sobre a abordagem do tema da diversidade sexual em sala de aula a professora Ivani declarou “claro o assunto já esteve presente em sala, mesmo com o não envio do material de combate a homofobia, os alunos conhecem todos os assuntos, o professor hoje vem acumulando o papel de pai, de mãe, de psicólogo, de tudo, a nossa sociedade mudou, os conceitos são outros, somos muito responsáveis sobre os temas que abordamos em sala de aula, por exemplo, as crianças de 9 a 10 anos já nos questionam sobre questões da sexualidade, a internet esta aí e a televisão também, as coisas estão acontecendo, não é o material do governo em si, é o que está acontecendo, vou estudar o material quando chegar e vou trabalhar com os alunos”.

QUESTÕES HOMOAFETIVAS

O material produzido vem sendo tratado de forma pejorativa como “Kit gay”, numa demonstração de entendimento superficial sobre o tema. O material na verdade compõe um conjunto de políticas públicas que estão direcionadas ao avanço do debate acerca das relações homoafetivas e do direito a diversidade sexual no país.
O material deve ainda ser muito debatido no país, como exemplo, temos a decisão da presidente da República Dilma Rousseff (PT) que após polêmica sobre o tema decidiu que materiais produzidos pelo governo que estejam relacionados aos costumes, deverão passar previamente pela análise do gabinete da Presidência da República. 

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

sábado, 28 de maio de 2011

Tendência política que elegeu Boi está dividida na Câmara


“Até segunda- feira vou conversar com a base que me elegeu para decidir o número de vereadores que vou votar”, afirmou o vereador Serginho Gonçalves


A Câmara Municipal de Araraquara retornou nesta semana ao debate sobre o número de vereadores, após coletiva de imprensa convocada pela Mesa Diretora na terça-feira (24) para apresentar proposta de 17 vereadores. Legalmente o legislativo tem até este ano para estabelecer o número de cadeiras que estarão em disputa nas eleições municipais de 2012, atualmente a Casa de Leis conta com 13 vereadores.
Concedeu entrevista sobre o assunto o vereador Serginho Gonçalves (PMDB) que é presidente da comissão de Justiça, Legislação e Redação e compõe a tendência política de vereadores que elegeu o atual presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB). Serginho que foi um dos principais articuladores da candidatura de Boi à presidência da Câmara afirmou ainda não ter decidido seu voto a favor da proposta de 17 vereadores apresentada por Boi ou pela de 19 do líder de governo João Farias (PRB). Na votação do projeto neste ano que aprovou o número de 21 parlamentares, Serginho votou favoravelmente a alteração dos atuais 13 vereadores para 21.
Sobre sua posição em votar no projeto da Mesa Diretora que propõe 17 cadeiras o parlamentar afirma “as pessoas que votaram em mim, eles não querem que mantenha os 21 vereadores, eu tenho que ouvir minha base, até segunda-feira vou conversar com a base que me elegeu para decidir o número de vereadores que vou votar”.
Quando questionado sobre a situação da tendência que elegeu Boi (PMDB) composta por quatro vereadores [Lapena (sem partido), Paulo Maranata (PR), Serginho Gonçalves e o próprio Boi (PMDB)], Serginho afirma “eu acho que o grupo da forma que estou vendo já não esta existindo mais, o Maranata não está mais com poder de voto, porque foi para o governo,é secretário hoje não mais vereador, restou eu o Boi e o Lapena”.

OPINIÃO DA MESA

Na referida coletiva de imprensa a Mesa Diretora foi questionada pela reportagem sobre os argumentos que embasam a decisão de apoiar 17 vereadores. Sobre o tema o vereador Lapena (sem partido) declarou que os vereadores devem ser menos políticos e mais administradores, já o presidente da Câmara alegou que com um número menor de vereadores é mais difícil se eleger, sendo uma forma de aumentar a qualidade dos agentes políticos eleitos, por sua vez, Juliana Damus (PP) declarou que a população não deseja um aumento do número de parlamentares.
Questionado sobre qual a sua posição sobre a votação do projeto que altera a quantidade de cadeiras para o legislativo, o vereador Serginho respondeu que “primeiramente queria agradecer ao jornal Folha da Cidade por sempre estar ouvindo os vereadores sobre o tema, sobre a pergunta vou deixar para fechar minha posição na segunda-feira (30) quando teremos uma reunião sobre este assunto, temos a proposta de 17 e de 19 vereadores, não sabemos ainda qual será a discussão, eu tenho que esperar, sei que não vai ficar nos 21, pelos menos por meu voto isto posso garantir”.

INDECISÃO POLÍTICA

Assim, apesar de no início deste ano o projeto que altera o número de parlamentares tenha sido votado aprovando o número de 21 vereadores, com a proposta de 17 parlamentares apresentada pela Mesa Diretora o projeto promete ser novamente votado na sessão da semana que vem no dia (31).
A polêmica sobre o tema é grande e está polarizada entre a proposta do presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) que defende 17 parlamentares e o líder de governo João Farias (PRB) que defende 19.

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

Meus Caros,

Queria agradecer fraternalmente a fidelidade dos leitores do nosso blog, converso pelas ruas e todos tem gostado muito do trabalho apresentado.

Logo mais estaremos chegando a 3 anos da existência deste blog, que se propõe a ser um espaço aberto de debate.

Continuem acompanhando e opinando !

Muito Obrigado

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sismar promete manter passeatas da greve

Valdir Teodoro Filho presidente do Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) concedeu entrevista sobre o atual movimento de greve que mobiliza o funcionalismo público de Araraquara. Diariamente parte dos funcionários da Prefeitura se mobiliza em favor de reivindicações sobre a questão salarial e as condições de trabalho.

Segundo o presidente Valdir o movimento de passeata, que no dia (24) percorreu parte da Rua Nove de Julho e Rua São Bento, prevê dar maior visibilidade ao movimento de greve.
No último período o Sismar ocupou a Tribuna Popular da Câmara onde apresentou propostas em relação a greve, o debate gerou polêmica entre os parlamentares sobre a manutenção da greve. Sobre o papel dos vereadores Valdir afirmou “a Câmara Municipal é uma despachante da Prefeitura, não tem autonomia, estão vinculados ao governo”.

Perguntado sobre sua postura caso o Sismar pudesse estar hoje no lugar do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), Valdir respondeu “eu abriria o diálogo, a política é o exercício do diálogo com os diferentes”

As diretrizes defendidas pelo movimento de greve, segundo o Sismar, são alterações de remanejamento dentro do orçamento existente, “o modelo atual não contempla o servidor que bate seu cartão no horário cotidianamente”. Sobre a mobilização dos servidores o sindicato afirma que a adesão é crescente e chegou ontem a 700 assinaturas.

Sobre o processo de negociação Valdir Filho afirmou “já fizemos três notificações, procuramos o Ministério Público, mas a Prefeitura não abre o diálogo com os servidores. Amanhã [hoje] faremos uma passeata que irá desde o Teatro Municipal até o Paço Municipal e continuaremos o movimento”.

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Número de vereadores: por cima ou debaixo da mesa?


01. Número de vereadores: por cima ou debaixo da mesa?


 Ocorreu pela manhã de ontem (23) coletiva de imprensa no gabinete do presidente da Câmara Municipal de Araraquara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB), estiveram presentes os parlamentares que compõem a Mesa Diretora [Edio Lopes (PT), Juliana Damus (PP) e Lapena (sem partido)]. O motivo foi à nova proposta sobre o já velho debate sobre a alteração do número de vereadores para a eleição municipal de 2012, que deve eleger novos vereadores e prefeitos no Brasil.
A Mesa diretora defende que o número seja fixado em 17 vereadores, no início deste ano a Câmara aprovou o número de 21. Segundo os vereadores presentes na coletiva o projeto deve ser votado já na próxima sessão (31).
Boi afirmou que a Mesa Diretora tem autonomia para defender sua proposta, e que dialogou com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) e sabe que Marcelo defende 21, mas que prometeu não interferir na discussão no legislativo.


02. Quem vai dizer que o presidente da Câmara é leviano?


A frase acima é do próprio presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) em plenário. Na sessão legislativa o movimento de apoio de diminuição para 17 do número de vereadores realizado pela Mesa Diretora não agradou, e o líder de governo João Farias afirmou que “é um desrespeito ao coletivo dos vereadores o que foi feito pela Mesa Diretora, a Mesa não poderia ter chamado está coletiva com a imprensa sem dialogar com os vereadores, pedimos para que a mesa convoque uma reunião com todos os vereadores sobre o assunto”.
Em resposta Boi afirmou “você João se isentou da discussão do número de vereadores por motivos partidários [João Farias era secretário de habitação e estava licenciado da Câmara], esteve isento de um momento tão importante da Casa, se omitiu, a democracia se constitui no voto, e a Mesa Diretora tem que seguir os próprios passos, todo mundo terá o direito ao seu voto.
O vereador Tenente Santana (PSDB) interviu na discussão dizendo “por favor, isto está sendo ouvido pela população, esta sendo transmitido,  por favor, vamos suspender a sessão”

03. Câmara de Ar: a cada brisa uma nova proposta

Uma história rápida: Em dezembro do ano passado se reúnem a maioria dos presidentes de partidos de Araraquara e vereadores, o tema foi a alteração do número de vereadores. Duas propostas na mesa, uma favorável ao diálogo aberto com a população sobre o tema e a outra defende o voto do projeto com diálogo apenas com lideranças políticas da Câmara. Vence a segunda proposta e o projeto é votado logo em fevereiro deste ano, aprovado 21 vereadores.
Agora muitos meses depois a Câmara retorna a própria decisão e a Mesa Diretora propõe 17 vereadores na manhã de ontem (24) na sessão legislativa no período da tarde uma discussão pesada entre presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) e João Farias (PRB). O PT que tinha se definido em 13, agora aponta com Edio Lopes (PT) um apoio de 17, que pode vir a ser a posição de todo o partido, segundo o próprio parlamentar.
Se o medo de abrir o debate sobre a questão era diminuir o desgaste ao legislativo, parece que não deu certo. Erraram ainda feio os teóricos que evitaram abrir o debate a população, temendo a ação de “aventureiros” criticarem os políticos, como podemos perceber nem precisou abrir o microfone a população, os próprios parlamentares deram conta de se agredir verbalmente, trocando posições e posturas em relação ao tema a cada momento.


Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo



Luís Michel Françoso

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sessão da Câmara


01. POSTO

O vereador João Farias (PRB) irá apresentar na próxima sessão projeto prevendo o fechamento de lojas de conveniência e congêneres localizadas em postos de combustíveis da cidade, nos períodos de segunda às quintas- feiras, no horário compreendido entre vinte e três às seis horas da manhã e as sextas-feiras, sábados e domingos de zero hora às seis horas da manhã.
O projeto promete ser polêmico, onde pode se encontrar em meio a justificativa do documento o argumento “hoje essas lojas são verdadeiros “pontos de encontro” de jovens, que passaram a se reunirem nestes locais, para se divertirem...a justificativa para que os jovens procurem esses locais é a de terem liberdade de estacionarem e permanecerem no local o quanto achar necessário, sem serem expulsos por policiais”.

02. LIBERDADE DE IMPRENSA

O vereador Tenente Santana apresentou indicação ao prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) sugerindo que a secretaria municipal de Trânsito e Transportes isente os veículos de reportagens (identificados) pertencentes às empresas de comunicação, do pagamento da tarifa de área azul, quando em atividade jornalística.

03. DISPUTA PEQUENA

Desencontrada a votação sobre a proposta da bancada petista de abertura de Comissão Especial de Estudos (CEE) sobre a Companhia Troleibus Araraquara (CTA). O debate é fruto de audiência pública realizada na Câmara com a população, onde ficou definida a abertura da comissão com a composição de quatro vereadores e sete participantes da audiência sobre Transporte Público Coletivo. A base governista defendeu composição técnica para a comissão e rejeitou proposta de sete integrantes da sociedade.
Mas, como se sabe o debate passou bem longe da possibilidade de modificar alguma questão em relação ao transporte coletivo na cidade. Importante mesmo seria descobrir por que tanto petistas quando governo quanto peemedebistas na atual gestão, nunca abriram mão de inúmeros cargos na CTA para políticos em vagas de notória necessidade de experiência técnica. Vivemos em uma cidade que tem que assistir quase todos os seus ônibus circularem numa única via, a saber, Rua Nove de Julho, por ainda não ter sido efetivado o projeto dos mini-terminais. Onde mesmo com o aumento de veículos particulares e os primeiros indícios de congestionamento as pessoas resistem à idéia do transporte coletivo pela combinação de baixa qualidade (horários atrasados, excesso de lotação e deterioração dos ônibus) e alto custo.

04. A GRANDEZA DAS PALAVRAS

O vereador Tenente Santana (PSDB) questionou projeto apresentado por Carlos Nascimento (PT), de autoria original em 1996 da vereadora na época Vera Botta (PT), que denomina a “Semana da Mulher de Araraquara: Luiza Augusta Garlippe (Tuca)”. Tenente Santana se mostrou preocupado em discurso com o fato de denominar a “semana de todas as mulheres” através de “um nome apenas”. Nascimento em resposta afirmou que frente à tamanha reivindicação pediria vista do projeto por um dia. Santana emendou “por isto o senhor é um grande vereador, por ter esta moral”.


Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara - São Paulo

Luís Michel Françoso

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Projeto dos miniterminais deve melhorar trânsito na cidade



            Em reunião na manhã de ontem (13) foi debatido no plenário da Câmara Municipal questões referentes à mobilidade urbana em Araraquara. A reunião se insere no processo em andamento que debate a revisão do Plano Diretor, documento que regulamenta as intervenções no território araraquarense. Estiveram presentes a secretária municipal Alessandra Lima (Desenvolvimento Urbano), presidente da ADA (Agência de Desenvolvimento de Araraquara) Professor Drº José Reis do Santos e o vereador Elias Chediek (PMDB).
            Em entrevista a secretaria municipal Alessandra Lima destacou a importância do projeto que cria os miniterminais, possibilitando assim que nem toda a frota de ônibus tenha que passar pela região central do município. A secretária afirmou que a construção do projeto congrega a CTA (Companhia Tróleibus Araraquara), a secretaria de Trânsito e Transporte e a secretaria de Obras.
Sobre o tema dos miniterminais foi entrevistado ainda o presidente da ADA professor Drº José Reis do Santos, que afirmou, “temos estudos que apontam que Araraquara tem hoje um carro para cada duas pessoas maiores de 20 anos, com isto explode um congestionamento maior do que gostaríamos para a cidade”. O professor Reis afirmou ainda que a introdução dos miniterminais trará efeitos positivos para o trânsito, contribuindo para a diminuição da preferência por meios de transportes particulares e o aumento da qualidade de vida dos cidadãos ao circular pelo município.
            Alessandra Lima declarou ainda que o próprio Terminal Central poderia ser desativado, pois com o atual sistema de bilhetagem eletrônico se permite a integração em qualquer ponto da cidade, mas pondera que o projeto ainda necessita de estudos a serem realizados pela CTA para ser realizado.
Audiências do Plano Diretor

             Em entrevista ainda a secretária de Desenvolvimento Urbano afirmou que sua pasta prevê realizar audiências públicas na Câmara Municipal, sobre as resoluções até o momento encaminhadas em grupos de trabalho que debatem a revisão do Plano Diretor do município de Araraquara.
             A proposta de apresentar os trabalhos do debate sobre a revisão do Plano Diretor é de autoria do vereador Fernando Cesar Câmara, o Galo, (PV).             As audiências serão abertas à participação popular e deverão ocorrer no mês de julho, segundo a secretária maiores detalhes serão ainda definidos.

Publicado no jornal Folha da Cidade, São Paulo - Araraquara

Luís Michel Françoso


Conselho Municipal da Mulher elege Edna Martins presidente


Em evento ontem (12) no 6º andar da Prefeitura Municipal de Araraquara, às 17h30, ocorreu à posse da nova composição do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres. Com o salão cerimonial lotado o Conselho já realizou sua primeira reunião, onde após a posse os conselheiros procederam a votação dos membros dirigentes do órgão. A presidenta do Cedro Mulher ( Centro de Defesa dos Direitos da Mulher de Araraquara) Edna Martins foi eleita presidente do Conselho por unanimidade.
Marcelo Barbieri (PMDB) em discurso afirmou “a Câmara municipal deve estar envolvida no combate as formas de violência contra as mulheres, pois o legislativo está em diálogo direto com a população”. Ainda, sobre o Conselho de Mulheres o prefeito destacou que este deve ter vida orgânica, viva e atuante junto da cidade. O vereador Galo (PV) no evento destacou a importância do trabalho em prol da luta contra a violência doméstica.
Em discurso Edna Martins (PV), que é a primeira mulher a ter assumido o cargo de presidente da Câmara de Araraquara, destacou a importância do fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres e afirmou que as ações relacionadas ao tema são imprescindíveis.
Estiveram presentes no evento o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), a primeira-dama Zi Barbieri, o vice-prefeito Valter Merlos, Dr. João Luiz Ultramari presidente da OAB de Araraquara (Ordem dos Advogados do Brasil), representando a Câmara Municipal o vereador Fernando Cesar Câmara, o Galo, (PV), o secretário de governo Luis Zaccarelli, representantes de instituições voltadas a políticas para mulheres e demais lideranças políticas.

Publicado no jornal Folha da Cidade, São Paulo - Araraquara

Luís Michel Françoso

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quem bate palmas por último, bate melhor?

Ontem (10) na sessão legislativa da Câmara Municipal o principal debate enfrentado se relacionou ao reajuste do salário dos servidores públicos. O plenário esteve lotado entre pessoas a favor e contra a recente instauração da greve da categoria do funcionalismo. Logo pela manhã de ontem (10) já foi observada movimentação de servidores em frente à Prefeitura em defesa do movimento de paralisação.

O líder de governo João Farias (PRB) se sentiu prejudicado no debate sobre o reajuste salarial. Farias declarou que o atual governo estava em desvantagem pelo fato de apesar de conceder aumentos salariais a categoria dos servidores, a defasagem dos últimos 10 anos deixava o funcionalismo público com um salário sempre aquém do reivindicado. Nas palavras do parlamentar, a culpa seria dos por oito anos que na gestão petista foi verificada uma perda salarial contínua dos servidores. Resultado, na discussão de ontem na Câmara, quem saia aplaudido eram os vereadores da bancada petista que trabalhavam contra o reajuste proposto pelo atual governo.

Farias não deixa de ter sua razão, pois se recorrermos aos números e fizermos uma projeção da política salarial para os servidores públicos na última década teremos que durante o governo do ex-prefeito Edinho Silva (PT), período de 2001 a 2008, o acúmulo dos reajustes salariais é de 29,66%. Já no atual governo do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) que chega ao seu terceiro ano de mandato o acúmulo de reajustes chega a 16,10% [sem contabilizar o reajusto de primeiro de maio deste ano]. Segundo cálculos do próprio Sismar a perda salarial da categoria do período de 2001 a 2011 é de 58,25%, tendo como base a projeção inflacionária do INPC.

Em uso da tribuna popular o presidente do Sismar (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araraquara e Região) Marcos Zambone afirmou que “a greve é legal, esta na constituição, é um direito, estamos pedindo um prazo de vista de uma semana para continuar a negociação com a Prefeitura, acreditamos que podemos chegar a uma proposta melhor do que a apresentada até o momento”

Ontem a Prefeitura enviou projeto ao Legislativo propondo índice de reajuste salarial e demais benefícios a categoria. O vereador Lapena (sem partido) em meio ao debate questionou o presidente do Sismar “se pedirmos vista do projeto [vereadores], o sindicato paralisa a greve? Em resposta Marcos Zamboni afirmou “posso consultar em assembléia os servidores sobre o assunto, mas o sindicato sozinho não pode decidir pelo término da greve”.

Analisando o fato o líder de governo respondeu “a greve não pode ser usada de forma tão banal, como é usada pelo Sismar, pois o Marcos Zamboni instiga o dia todo no microfone os servidores a aumentarem sua raiva ao Executivo, mas quando questionado se vai terminar a greve se pedirmos vista não tem coragem de assumir esta responsabilidade, é covarde”.

Enfim, ontem novamente estavam os servidores mobilizados em favor da greve, onde a cada intervenção de um parlamentar podia se ouvir vaias ou aplausos, talvez até os mesmos que bateram palmas no governo do ex-prefeito Edinho estejam ainda batendo palmas na atual gestão do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), ou vaiando. O fato, é que ainda nos falta uma discussão mais aprofundada sobre o Plano de Cargos e Carreiras (PCCV), sobre cargos comissionados que colocam pessoas de conhecimento político –partidário em setores estratégicos que demandam conhecimento técnico elevado e sobre tantos outros temas que ouvimos nos bastidores da política.

Infelizmente, ano a ano o que somente aflora é o debate sobre a questão salarial, que logicamente é importante, mas que deixa escapar outros tantos debates que envolvem o cotidiano do trabalho do servidor araraquarense. O fato, é que passam gestões, mudam se os políticos, alguns permanecem e outros mudam de lado nesta discussão, mas os servidores batendo palmas ou vaiando continuam os mesmos e curiosamente vivendo as mesmas dificuldades em seus ofícios. Só não vê quem não quer.

Publicado no jornal - Folha da Cidade, Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

terça-feira, 10 de maio de 2011

O céu amarelo e o chão de estrelas


No último período foi de conhecimento público o pronunciamento do deputado estadual Edinho Silva (PT) em evento petista no Estado de São Paulo, onde Edinho afirmou que seu partido deve buscar atrair setores mais conservadores como o “malufismo” e o “quercismo” para sua base política. No evento estava presente o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que referendou a fala do deputado sobre a política de alianças petistas para as eleições municipais de 2012.

Alguns dias após o pronunciamento tive a oportunidade de entrevistar o prefeito de Araraquara Marcelo Barbieri (PMDB) sobre a afirmação do deputado Edinho Silva. Como todos sabem Barbieri sempre integrou o bloco peemedebista em SP ligado ao já falecido líder político Orestes Quércia (PMDB). Em resposta Barbieri declarou estar contente com a intenção petista de aliança com seu grupo, afirmando ver com bons olhos a questão.

Enfim, em outros tempos esta troca de afinidades entre PT e PMDB em São Paulo seria vista com muitas reservas, mas atualmente parece que a tendência é de formação de um bloco PT- PMDB para as eleições de 2012 visando o palanque em 2014. Pois, se a conquista de prefeituras em São Paulo, que hoje estão boa parte lideradas pelo PSDB, serve como mote para a integração entre petistas e peemedebistas, a disputa pelo cargo de governador nas eleições de 2014 pode ser um divisor na singela aliança.

O atual prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PDS) por sua vez criou uma nova legenda e deu uma guinada política de considerável distância, ao sair da ponta direita representada pelos Democratas para a base do governo da atual presidente da República Dilma Roussef (PT).

Este é o novo jogo de forças que está dado em São Paulo, onde poderá se realizar um campo político articulado por petistas que pretendem abraçar forças como o “kassabismo”, “malufismo” e o “quercismo” com os longos braços do governo federal visando a disputa eleitoral do próximo período.

O que nos restaria analisar é como cada uma destas forças saíra do outro lado, após terminada esta longa caminhada ideológica. Kassab já se adiantou e prontamente definiu seu novo partido como nem de direita, nem de esquerda, mas a favor de um projeto para o Brasil, ficando, portanto, sob o campo político do “nada ser” e o “ser qualquer coisa”.

O PT que antigamente estava nas trincheiras oposicionistas a líderes como Maluf e Quércia, e mesmo Kassab, em SP foi o primeiro a estender a mão e reatar ligações. Portanto, dada a aparente contradição de projetos partidários este movimento petista representa menos uma unidade partidária e mais a busca da construção de uma hegemonia governamental, seu fôlego em SP na construção deste novo grupo caminha junto do governo da presidente Dilma Roussef.

Por fim, o PMDB após o falecimento de sua principal liderança no Estado Orestes Quércia e ter assumido a vice-presidência da República através de Michel Temer deve mesmo aceitar o convite em prol da recuperação de forças.

Ainda assim, fica a pergunta sobre quais serão o resultados destas alianças, que talvez pelo imenso número de cores contrastantes que podem se misturar, a conjuntura das eleições de 2012 seja mais facilmente explicada por pintores do que por analistas políticos.


Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

quarta-feira, 4 de maio de 2011

04 de maio Rapidinhas

O Código Verde pode ser votado hoje, apesar do Partido Verde (PV) e o Partido dos Trabalhadores (PT) serem contrários a votação, pois argumentam que seria necessário maior tempo para discussão com a sociedade organizada sobre o tema.
Marina Silva (PV), ex-ministra do Meio Ambiente, está buscando realizar audiência com o presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT -SP) para defender um maior tempo para a discussão do projeto. Já o líder de governo Cândido Vaccarezza (PT) afirma que o  consenso em torno do projeto está próximo e que o governo descarta adiamentos.
Está sendo realizada na internet campanha para adiamento da votação do código, para interessados entrar no twitter de Marina Silva.
Confira também clicando em nosso blog o relatório do projeto "Código Florestal", realizado pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B -SP)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

“Falta uma oposição na cidade”, afirma presidente do PSOL


No Brasil em 6 de junho de 2004, era fundado o Partido Socialismo e Liberdade. Naquele período o Partido dos Trabalhadores (PT) vivia uma intensa crise interna por reflexos do recente processo de institucionalização da sigla, acirrado após a conquista do governo federal por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente o PSOL declarou centrar sua atuação na mobilização da sociedade e na participação de debates políticos importantes.
O presidente do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) em Araraquara José Eduardo Vermelho concedeu entrevista na redação da Folha da Cidade nesta semana, onde abordou temas referentes ao contexto político da cidade. “Todos os municípios do interior estão crescendo, mas crescimento econômico não significa desenvolvimento, nos preocupamos com esta questão. As cidades de porte médio, como Araraquara, do interior de São Paulo estão recebendo empresas e investimentos que estão migrando das grandes capitais”.
Vermelho, foi candidato a prefeito pelo PSOL  nas eleições municipais de 2008 e atualmente exerce a atividade de professor.
Outros presidentes de partidos da cidade serão convidados para compor entrevistas especiais aos domingos, sobre temas como as próximas eleições municipais, a reforma política e demais assuntos importantes do cenário local. Com isto a população ganha mais um espaço de discussão qualificada, aprofundando temas importantes de Araraquara. A entrevista foi dividida em temas, para a melhor organização e apreciação dos leitores. Confira abaixo na íntegra:

PSOL

Comissão provisória, em 2007 tivemos a formalização partidária, estamos em processo de campanha de filiação, a ser encerrada em setembro deste ano. Nossa filiação, não somente assina a ficha, passa por reuniões e diálogos. Nosso alvo são pessoas que não tenham feito ainda filiação partidária e juventude, temos a leitura que a democracia representativa no Brasil está corrompida pelo poder monetário. E o PSOL trabalha com a lógica de organização da sociedade, e não da concepção de partido enquanto instrumento político eleitoral. Somos uma comissão provisória.

REFORMA POLÍTICA

Pela lógica que esta dada, o Brasil n/ao terá uma reforma política, teremos rearranjos, mudanças pontuais. O Fundo Partidário no ano passado tivemos um reajuste quase 50% de aumento, teríamos que ter uma nova assembléia constituinte e através da participação da sociedade realizar um reforma política. As eleições estão cada vez mais sendo guiadas pelos poderes econômicos. O político eleito vai representar com maior peso quem pagou sua campanha ou quem votou nele? Defendemos financiamento público de campanha. O Brasil caminha para uma americanização da política, rumamos para ter dois ou três partidos no Brasil, a tendência é a fusão. Sobre o voto obrigatório, o PSOL não tem posição fechada sobre o assunto, defendo o fim do voto obrigatório, no máximo dois mandatos somente no legislativo, fim da reeleição. O PSOL teve uma proposta concreta de limitar o s gastos do legislativo em 2% da receita corrente do município, é uma proposta concreta relacionada à reforma política em nosso município. Com as receitas crescentes das prefeituras em nossa região, o limite em 6% da receita líquida para a Câmara é um valor muito elevado. Isto, não é enfraquecer o poder.

ELEIÇÕES 2012

O PSOL disputou em 2008, com uma estrutura reduzida, mas a esquerda irá lançar candidato sim, a intenção é formar um bloco de esquerda com o PSTU. Nós realizamos um plano de governo em 2008, e debateremos novamente em cima do que já foi produzido.

GOVERNO MARCELO BARBIERI (PMDB)

O governo do Marcelo não apresenta um modelo de governo tão diferente, como na Câmara não existe profundas discussões, como por exemplo, no caso das lousas digitais, onde o preço me parece muito fora da realidade. Falta uma oposição na cidade, uma oposição programática que discuta o município. O debate entre Marcelo e Edinho, fica uma coisa sem conteúdo, pois na verdade não encontramos grandes diferenças entre os dois governos. A Câmara esta aprovando constantemente abertura de créditos para a Prefeitura, esmos preocupados com a situação financeira da Prefeitura de Araraquara, não é a toa que Araraquara está na sua terceira epidemia de dengue, saúde e educação têm uma precarização grande, nos preocupamos com o aumento do déficit orçamentário e financeiro da Prefeitura de Araraquara. O sistema Sesi não vai contribuir a educação na cidade, nosso problema não é de modelo, mas de investir no professor e na estrutura escolar. Defendemos um investimento na própria educação da cidade, a mudança deste tipo deveria ter sido debatida num congresso da educação, com envolvimento maior. Queremos romper com este modelo, nós do PSOL.

CULTURA POLÍTICA

Queremos reforças a importância da pluralidade para o debate político na cidade, o PSOL pode fazer uma diferença no debate, e apontar questões que as outras forças políticas não estão levantado, iremos cumprir esta função. Levantamos debates como da CTA, das sub-prefeituras de carros alugados, o PSOL, ajuda a forças o debate e sair da mesmice. Vamos trabalhar muito para elegermos representantes na Câmara, nosso partido, por exemplo, somente recebe contribuição em campanha de pessoas físicas. Defendemos que o horário eleitoral também modifique seu modelo, possa trazer debates temáticos a cada semana.


Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara - São Paulo
 
Luís Michel Françoso

Caros Leitores

Nos desculpamos pelo atraso na postagem da entrevista com o presidente do PSOL de Araraquara.

Agradecemos a compreensão.