Boas Vindas !

Olá, todos e todas. Aproveitem o blog.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quem tem aversão à política?


01. Quem tem aversão à política?

Normalmente o que se vê nas ruas são duras críticas a política.  Por sua vez, a classe política surgiu na sociedade como um grupo necessário a organização e representação dos membros de uma cidade, mas hoje os políticos são vistos muitas vezes como um empecilho ao crescimento.
O fato é admitido inclusive pelos políticos, o presidente da Câmara Municipal Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) ontem em entrevista declarou que muito desta aversão é fruto da própria conduta errada dos políticos, que a seu ver contribuíram para afastar a classe política da população.
Araraquara nas eleições municipais de 2008 teve seis candidatos a prefeito e 186 candidatos a vereador. Destacando que os três primeiros colocados na lista dos votos não são vereadores, mas sim votos de abstenção 21.782, branco 6.460 e nulo com 4.878. O primeiro colocado dos vereadores foi Elias Chediek (PMDB) com 3.574, em um total de 144.391 votos naquela eleição.
O jogo entre população e políticos, é um jogo de uns poucos habilidosos, um terreno frágil que pode implicar no heroísmo ou no declínio rápido de figuras políticas.  Um jogo onde, quem diz que não joga, joga melhor, tanto do lado da população quanto dos políticos. A apatia e a aversão são uns dos sentimentos mais políticos dos homens da democracia.

02. Existe prazer na política?

Durante a sessão legislativa de ontem (28) foram entrevistados o presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) e o vereador João Farias (PRB) sobre qual o prazer da política para eles.
Sobre o tema respondeu o vereador João Farias “a política transforma, o fato de poder participar da transformação da vida das pessoas, o que permite isso é a ação política, o maior prazer é você sentir que é um instrumento ativo na transformação da vida das pessoas”. Já o presidente da Câmara Aluisio Braz declarou “o maior prazer foi ver meu filho sendo atendido na Unidade de Pronto Atendimento da Vila Xavier, não como sendo filho do presidente da Câmara, pois não me identifiquei, mas como um cidadão comum, ver que o dinheiro que nós contribuímos está sendo retornado num serviço de qualidade. A política pode transformar as coisas impossíveis em realidade, isto me motiva a fazer política”

03. Um olho no mandato, o outro na eleição

Em ano de véspera das eleições os vereadores aprovaram o retorno da realização da semana de prestação de contas, o projeto é de iniciativa do vereador Carlos Nascimento (PT). Ficam assim obrigados os vereadores a realizarem audiência aberta a população para apresentarem seu trabalho realizado durante um certo período em seus mandatos. A medida já vigorou em Araraquara, mas havia sido revogada anos atrás.
O projeto pode ser uma ferramenta para aproximar a população dos trabalhos legislativos. Na medida em que se consiga transformar os mandatos em espaços atrativos para a população.

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, Sao Paulo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Após um mês de mudanças, Rotatória das Roseiras é avaliada positivamente


No dia 19 de maio a secretaria municipal de Trânsito e Transportes implementava mudanças em uma das áreas de maior dificuldade para o fluxo do trânsito de Araraquara, a rotatória do Jardim das Roseiras. Após um mês da mudança a reportagem procurou a população para saber qual a opinião sobre as alterações realizadas no local.
O trânsito em Araraquara vem sendo tema recorrente por motivo de congestionamentos em alguns pontos da cidade, antes não vivenciados. Projeções apontam aumento do número de carros em circulação.
Sobre o tema, em entrevista já publicada, o presidente da ADA (Agência de Desenvolvimento de Araraquara) professor Drº José Reis do Santos, afirmou que “temos estudos que apontam que Araraquara tem hoje um carro para cada duas pessoas maiores de 20 anos”. Assim, o predomínio de formas de locomoção individuais tende a contribuir para o aumento de problemas no trânsito, cada vez mais carregado.
 A sinalização implementada na rotatória das Roseiras comporta a faixa 1 com acesso à Luiz Alberto e o retorno, a faixa 2 com acesso à Maurício Galli e a faixa 3 com acesso à Alameda Paulista.

OPINIÃO DA POPULAÇÃO

Sobre as modificações na rotatória das Roseiras declarou em entrevista Lino Melhado que trabalha como moto-taxista “no começo era um pouco confuso, mas agora esta bom. O sistema está mais rápido, acho que melhorou, é que nós temos o costume de rejeitar as inovações”.
Edimar Nunes Machado, que atua como Arrecadador, afirmou também sobre a situação na rotatória “achei muito bom, melhorou no quesito segurança, agora esta mais rápido”. Mas, quando questionado sobre o trânsito na cidade Edimar declara “o trânsito está ruim, estamos com um crescimento grande de motos e carros circulando”.
Já Deivis Ferraz que trabalha como moto-taxista opinou “melhorou 100%, os faróis estão rápidos, diminuíram o número de acidentes, o que precisa é o povo se acostumar ao uso das faixas da Via Expressa”. Deivis também alerta para o aumento do número de veículos no trânsito.
Por fim, o taxista Juraci Gonzaga afirmou “ficou bom, diminuiu os acidentes, mas algumas pessoas ainda não se acostumaram à mudança e não estão respeitando o sistema das três faixas”

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

sábado, 25 de junho de 2011

Comércio as duas

Hoje antes do almoço, estava montando algumas matérias sobre o trânsito da cidade de Araraquara. Quando em frente a Câmara Municipal encontrei o vereador Serginho Gonçalves (PMDB), onde este me explicava sobre o andamento de sua iniciativa que propõe o fechamento do comércio às 14 horas nos sábados. Atualmente o comércio fecha as 17h.
O parlamentar afirmou que o projeto vem sendo bem recebido por lojistas e que na próxima semana deve ocorrer reunião para agilizar negociações sobre o tema.

Abrindo os olhos


Abrindo os olhos

Com a aproximação das eleições municipais de 2012 que irá decidir os cargos de prefeito e vereadores, o início deste ano já apresentou um panorama acirrado de acontecimentos políticos. Não foram poucos os casos polêmicos, como as paralisações em obras públicas, acusações da oposição em problemas nas compras de lousas digitais, um recorde de permanência de greve geral dos servidores públicos, mudança no número de vereadores da Câmara, dentre outras que poderíamos citar.
 Parece que nas últimas semanas entramos em um momento de reflexão para cada força política da cidade. Mas, segundo o que se ouve pelos bastidores da política para os próximos dias algumas peças importantes devem mudar, aguardemos.

Novas metas

Pelo que se ouve nas ruas, Araraquara está necessitando de mudanças nos seus serviços públicos oferecidos. Não é possível que uma cidade com índices tão positivos de crescimento econômico e de geração de empregos tenha ainda que conviver com um serviço público de transporte coletivo na situação em que se encontra.
Não foram poucas as reclamações colhidas de cidadãos insatisfeitos sobre atrasos de ônibus, péssimas condições das acomodações dos veículos e superlotação. Recentemente a tarifa foi aumentada para R$ 2,50, mas projetos importantes como os do mini-terminais que permitiriam descentralizar a circulação dos veículos do centro da cidade, continuam sem serem efetuados.
Araraquara precisa se debruçar sobre problemas estruturais que dependem de planejamento e participação da sociedade.


Esperando sentado

Recentemente a empresa Paraty vem realizando o transporte de passageiros da linha intermunicipal entre Araraquara e Santa Lúcia. Por estes dias recebi reclamações sobre situação de pessoas que utilizam o serviço da empresa na referida linha. Por motivo de lotação os passageiros são obrigados a viajar em pé, na linha que tem trajeto de mais de 40 minutos. Conferi por várias vezes e presenciei o fato, que não é novidade para aqueles que utilizam o transporte. Como é de notório conhecimento é irregular realizar o transporte de passageiros em pé em viagens entre municípios. Se não fosse irregular, seria no mínimo pouco profissional oferecer um serviço pago nestas condições.
É lamentável que tal fato continue a acontecer, vamos aguardar que as medidas necessárias sejam tomadas sobre o caso.

 Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

terça-feira, 21 de junho de 2011

O funcionário público é um número

01. O funcionário público é um número


Ontem (21) o principal assunto abordado nos bastidores era o da liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas que passa a impedir o desconto dos salários dos funcionários públicos que comporam o movimento grevista deste ano. 
A Prefeitura de Araraquara em nota informou que irá cumprir a decisão, onde declara “como a folha de pagamento já havia sido fechada, o valor descontado dos servidores que aderiram ao movimento grevista será creditado em folha suplementar, cumprindo todos os prazos legais. A Secretaria de Negócios Jurídicos está analisando as medidas que serão tomadas”. 
Assim, retornamos ao ponto de onde todos saímos, a medida será com certeza comemorada pelo Sismar pelo fato da exemplaridade da decisão frente à execução da greve. O governo também pode comemorar, contrapondo esta decisão, a anterior que considerou a greve realizada enquanto abusiva.
Impressões políticas a parte, o servidor receberá o que normalmente receberia, o seu salário. Mas, sinceramente pelo que conversamos cotidianamente com funcionários públicos os problemas não param nos números. E o Plano de Cargos e Carreira? As condições de trabalho? As possibilidades de crescimento na carreira?
Você servidor que após todo este processo, sendo grevista ou não, que agora retornou a sua repartição quais foram às mudanças reais ocorridas em relação a sua condição de trabalho?
O problema é que o debate em torno da condição do funcionalismo público passa necessariamente pela idéia que temos de Estado. O diálogo que define uma greve deveria ser feito pelos servidores, os componentes do governo e os vereadores. Se a política não muda, a realidade dos servidores muito menos mudará. Pois, uma depende da outra. Mas, até onde sabemos o debate entre a classe política e os servidores continua de enfrentamento e não de composição, e aí o resultado é sempre um só, números. Anda faltando política para os políticos.
 
02. Meu caro amigo

Ontem (21) na Sessão Legislativa o aniversário do vereador Serginho Gonçalves (PMDB) foi amplamente comemorado em plenário. Mas, em um dado momento o próprio Serginho tomou o microfone para discursar sobre a data festiva. E durante o discurso começou a enumerar um a um, os vereadores, agradecendo pela comemoração de sua importante data. 
No final de seu discurso o parlamentar declarou que “eu queria agradecer, por fim, o meu grande amigo...vereador...meu caro amigo...que.... esqueci o nome”, no momento os demais vereadores assopraram o nome do vereador Lucas Grecco (PMDB). Serginho rapidamente emendou “me desculpe, Lucas, somos amigos já há mais de 15 anos”. 

03. Semana de prestação de contas 

Foi adiada ontem a votação do projeto que prevê criar a semana de prestação de contas em Araraquara, de iniciativa do vereador Carlos Nascimento (PT).  A proposta é que uma vez a cada ano, ocorra audiência sobre o assunto no período noturno às 19h30, com transmissão ao vivo pela Câmara Municipal, não podendo ultrapassar o período de uma hora.


Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso

Agora na sessão Legislativa


Caros leitores,


Neste momento estamos cobrindo as atividades da sessão legislativa da Câmara Municipal de Araraquara.

Logo mais, no início da noite, teremos a coluna Faca Amolada com o melhor dos bastidores da política.


Muito Obrigado

Projeto de lei responsabiliza políticos por promessas de campanha



Projeto de lei a ser discutido pela Câmara Municipal de Araraquara pretende obrigar políticos a transformarem promessas de campanha em plano de metas. A proposta é do vereador Edio Lopes (PT) que declarou que a medida será positiva para tornar pública as formas e o período de realização das promessas apresentadas no período de campanha. Projetos como estes já são realizados em cidades como São Carlos e na capital São Paulo.
O projeto prevê que após a posse o prefeito eleito deverá elaborar em até 90 dias um Plano de Metas contendo todas as diretrizes apresentadas durante o período da campanha eleitoral pelo candidato. O plano deverá conter ainda as previsões de aplicação das metas a serem alcançadas durante o período da gestão.
O plano elaborado, segundo o projeto, deverá ainda ser amplamente divulgado prevendo contribuir com o acesso e o debate público acerca das ações do Estado. Em algumas cidades já ocorrem um conjunto de audiências públicas que debatem tema a tema as metas apresentadas pela gestão municipal.
A medida de utilização do Plano de Metas já foi adotada por implementado em cidades como Barra Bonita, Campinas, Cosmópolis, Fernandópolis, Ilha Bela, Itapeva, Mauá, Mirassol, Penápolis, Ribeirão Bonito, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté.

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, Sao Paulo

Luís Michel Françoso

sábado, 18 de junho de 2011

Assentamento Bela Vista vive momento de tensão política


Na sessão legislativa desta semana foi apresentado requerimento pelo vereador Elias Chediek (PMDB) que propõe ao prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) a municipalização da Colônia de Assentamento denominada “Bela Vista” para possibilitar a implementação de obras “necessárias a sua urbanizaçao”. 
Chediek afirma que o requerimento foi um indicativo de apoio do legislativo a reunião realizada em Brasília que reuniu com o ministro do Desenvolvimento Agrário os colonos do Bela Vista e o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).
Assim com a intervenção atual do poder Executivo e Legislativo o assentamento pode passar a abrigar temas através da municipalização como urbanização e estímulo à produção canavieira.
O documento argumenta que o assentamento “situa-se em área totalmente canavieira e para diversificação de cultura depende de irrigação”, complementa ainda que “os colonos não dispõem de liberdade para produzir e comercializar os produtos do seu trabalho, principalmente a cana que é o item mais favorável para o necessário desenvolvimento”.
Em entrevista o vereador Chediek declara que existe atualmente situações onde obras públicas da Prefeitura não estão podendo ser concluídas por motivo de edificações de propriedade de terceiros não estarem ainda liberadas. Com a municipalização o vereador acredita que intervenções do poder público no local sejam facilitadas.
O requerimento oficia ainda ao ministro do Desenvolvimento Agrário Afonso Florence pedido de entrega dos títulos de propriedade das propriedades do local que apresentam 12 anos de atraso.
O documento argumenta que o assentamento “situa-se em área totalmente canavieira e para diversificação de cultura depende de irrigação”, complementa ainda que “os colonos não dispõem de liberdade para produzir e comercializar os produtos do seu trabalho, principalmente a cana que é o item mais favorável para o necessário desenvolvimento”.
Em entrevista o vereador Chediek declara que existe atualmente situações onde obras públicas da Prefeitura não estão podendo ser concluídas por motivo de edificações de propriedade de terceiros não estarem ainda liberadas. Com a municipalização o vereador acredita que intervenções do poder público no local sejam facilitadas.
O requerimento oficia ainda ao ministro do Desenvolvimento Agrário Afonso Florence pedido de entrega dos títulos de propriedade das propriedades do local que apresentam 12 anos de atraso.

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso


terça-feira, 14 de junho de 2011

Qual a função da Câmara?


01. Qual a função da Câmara?

No mínimo lamentável ontem (14) na sessão legislativa chegar a conhecimento público a estratégia da base do governo de não apresentar emendas para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
O acordo prevê que ao invés de elaborar emendas e apresentar ao plenário, os vereadores irão dialogar seus projetos diretamente com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), ou nos dizeres dos vereadores “fazer como já ocorre normalmente”.
Uma pena, pois o processo de audiências que envolvem o debate do orçamento público pressupõem palestras de secretários do governo, convocação de entidades sociais, vereadores, funcionários da Câmara, matérias de jornal e demais trabalhos. Tudo isto, para que no final a solução seja bem simples rejeitar todas as emendas e resolver a questão no 6º andar da Prefeitura.
Mais triste ainda a postura da oposição, que com as emendas do petista Carlos Nascimento (PT) ao invés de reivindicar o não cumprimento da forma pública de debate sobre as emendas, preferiu fazer acordo com o governo e retirar suas emendas para da mesma forma dialogar direto com o prefeito.
Gastos públicos lançados ao vento, pois se a estratégia era resolver a questão entre alguns poucos em uma mesa de negociação, que se evitasse todo o gasto público de funcionamento da Câmara, do tempo das pessoas e da força de ação dos grupos organizados. A decisão de ontem pesa contra a própria Câmara que publicamente admitiu que as emendas seriam aprovadas somente após serem apresentadas na mesa da Prefeitura.

02. Qual a nota?

A retirada das emendas pelo parlamentar Carlos Nascimento (PT) com a promessa de incorporação as ações do governo ficou no campo da possibilidade. Sobre o tema, questionamos o líder de governo João Farias (PRB) se numa escala de 0 a 10 qual seria a probabilidade das emendas de Nascimento serem aceitas pelo governo, ele respondeu “não tenho condições de responder esta pergunta”.

03. “Não me convidaram para esta festa pobre”

Ontem (14) na sessão extraordinária voltada a aprovação das emendas a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) a base do governo viveu momentos de divisão. Segundo apurado a estratégia da base do governo foi de não apresentar nenhuma emenda e de recusar as que fossem apresentadas em plenário. De fato as emendas do vereador Lapena (sem partido) e do vereador Carlos Nascimento (PT) não foram aprovadas.
            Mas, Nascimento costurou acordo em plenário com o líder de governo João Farias (PRB), onde o petista retirou suas emendas com a promessa de renegociação com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) para incluir suas propostas no plano de governo.
             O presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) não gostou da proposta e logo argumentou “não tenho nada contra o acordo com o vereador Nascimento, mas nós fomos prejudicados, pois não teremos visibilidade das nossas emendas junto à população”

04. 2012 já chegou

O Partido Republicano Brasileiro (PRB), que tem na Câmara o líder de governo João Farias, ganhou mais um apoio para seu projeto para 2012, a liderança política Araquem Petros que foi filiado na última semana.

Publicado no jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo

Luís Michel Françoso


segunda-feira, 13 de junho de 2011

PT de Araraquara inicia processo na Comissão de Ética



Com a aproximação das eleições municipais de 2012 o clima de tensão no campo político vem aumentando e atingi com maior força neste momento o principal partido da oposição, o Partido dos Trabalhadores. Onde, segundo informações apuradas, o partido aprovou medida onde pretende iniciar processo contra o parlamentar Carlos Nascimento (PT) na Comissão de Ética.
Segundo militantes do partido o processo agora deve seguir os trâmites internos previstos no estatuto partidário, onde ao final será elaborado relatório sobre o caso prevendo possíveis punições.
O debate interno acirrado cresce em um momento de decisão sobre a estratégia do PT para as eleições de 2012, no início deste ano a vereadora e líder da bancada da oposição Márcia Lia (PT) afirmou ser pré-candidata a prefeita. Márcia Lia compõe o grupo do atual deputado estadual e presidente do PT em São Paulo Edinho Silva (PT).
Já Nascimento em entrevista também no inicio do ano sobre ser pré-candidato a prefeito afirmou “obtive experiência em minha atuação no legislativo, ninguém treina para ficar na reserva”
Não é de hoje que Nascimento apresenta opinião diferenciada da cúpula do seu partido, um dos debates mais intensos diz respeito ao processo de eleição da presidência da Câmara de Araraquara. Nascimento defendeu candidatura própria do PT na disputa, mas com minoria no partido o parlamentar acabou acatando voto na candidatura de Aluizio Braz, o Boi, (PMDB). Desde então continuamente os diálogos entre o parlamentar e seu partido são largamente apresentados na imprensa.
Sobre embate o vereador Nascimento argumenta “eu nunca provoquei uma discussão pública do PT, são na verdade respostas de esclarecimento, estamos num momento de correção de rumos, não há crise, somos oposição ao prefeito Marcelo Barbieri [PMDB], eu sou oposição, temos que ter a maturidade para entender que temos vários companheiros para enfrentar este momento de 2012”

Já sobre o momento de fragilidade política afirma “vivemos um período pré-eleitoral, é natural que os segmentos da sociedade estejam em franca disputa, o que não é normal são as posturas, não estão preparadas para o momento, estamos vivendo um tensionamento que deve ser político e o que está acontecendo hoje é um grande equívoco, é preciso ter maturidade, jogo de cintura, respeito, não fazemos política sem respeito”.

 Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara - São Paulo
Luís Michel Françoso

Pastoral Regional da Fé Política se reorganiza em Araraquara


Ontem (11) pela manhã na Câmara Municipal de Araraquara ocorreu reunião da Pastoral Fé Política, o evento marca a reativação do grupo que reflete sobre a relação entre religião e política, pensando como movimentos sociais e organizações religiosas podem estar engajados na transformação da realidade de opressão de determinados grupos sociais. A atuação da pastoral tem abrangência por toda a diocese de São Carlos.
Em Araraquara a Pastoral Fé Política já foi responsável pela organização de importantes eventos de impacto social na cidade como o “Grito dos Excluídos” e atividade locais da “Campanha da Fraternidade” que tem abrangência nacional.
A atividade contou com palestra do diácono Ulisses Abruzio que é o coordenador da Pastoral Fé Política da RP2 (Macro Diocese de São Carlos). Estiveram presentes o vereador Edio Lopes, Reginaldo Michachi, Débora Cristina, Poeta e demais lideranças religiosas.
Todas as formas de manifestação religiosa estão convidadas para integrar a pastoral, sobre o tema afirmou o diácono Abruzio “nossa causa é o amor, é a vida e está aberta para a participação, nosso compromisso nesta construção é de resgatar a vida do oprimido”.
Não foram poucos os temas levantados durante o debate no evento, por exemplo, um dos mais lembrados foram as discussões em torno de temas morais e religiosos entre os então candidatos à presidência da República José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT) nas eleições de 2010.
A próxima reunião ficou marcada para o dia 24 de junho, às 19h, na Câmara Municipal de Araraquara. Para maiores informações entrar em contato com o email: pastoralfepolitica@diocesesaocarlos.org.br

Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara - São Paulo

Luís Michel Françoso

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Roberval Fraiz declara filiação ao PMDB


O líder político Roberval Fraiz está de partido novo e anuncia que selará hoje pela manhã sua filiação no partido do prefeito Marcelo Barbieri, o PMDB. Roberval afirmou em entrevista que já dialogou com o prefeito Barbieri sobre a decisão e declarou que será candidato a vereador nas próximas eleições municipais de 2012.
Fraiz desconsiderou qualquer negociação de cargos na decisão, ainda que nos bastidores esteja sendo cogitado para contribuir com o Executivo, dada sua experiência na carreira pública. Na última eleição ele recebeu 1.280 votos, ocupando a colocação de 1° suplente pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro).
Ao longo dos anos Roberval Fraiz consolidou uma carreira política reconhecida na cidade, sendo que em junho do ano passado após o vereador João Farias (PRB) assumir a secretaria de Habitação e se licenciar da Câmara Municipal Fraiz tomou posse como vereador onde permaneceu até meados de janeiro deste ano.
Ao longo de sua carreira Fraiz exerceu por 34 anos carreira pública enquanto funcionário da Prefeitura de Araraquara. No início da gestão do atual prefeito Barbieri Roberval assumiu o cargo de subprefeito do distrito de Bueno de Andrada e no último período ocupava o cargo de coordenação na secretaria municipal de Habitação.
No início deste ano Fraiz em entrevista já havia confirmado informação de que estaria deixando o partido PRB.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PRAZO DE VALIDADE


PRAZO DE VALIDADE

Ontem (07) pela manhã foi veiculada nota da assessoria de comunicação da Câmara Municipal de Araraquara onde se declarou ter acontecido um entendimento entre os vereadores João Farias (PRB) e a vereadora Márcia Lia (PT). Na última semana ambos trocaram acusações por motivo de comportamento em plenário da parlamentar durante discurso de Farias.  Como prenunciava a nota durante a sessão pouco se falou sobre o assunto, o que surpreendeu mesmo foi o fato de que após chamar coletiva de imprensa para afirmar que entraria no Conselho de Ética com pedido de decoro parlamentar sobre caso ocorrido em plenário com a vereadora Márcia Lia (PT), o líder de governo João Farias (PRB) abriu mão da decisão. Ontem o parlamentar foi questionado sobre se manteria sua declaração de acionar o Conselho de Ética, mas o vereador afirmou que o caso já estaria resolvido e, portanto, não apresentaria.
É de se espantar que tal coisa aconteça, pois se o caso era mesmo sério como foi enaltecido deveria ter o desfecho para o qual foi criado. Que acordos são benéficos todos sabemos, mas se fossem possíveis não deveriam ser iniciados com acusações em público.

FECHA A CONTA E PASSA A RÉGUA

O vereador Serginho Gonçalves (PMDB) declarou em sessão estudar projeto para definir o fechamento às 14h do comércio de Araraquara aos sábados, atualmente o comércio fecha as 17h. “Em varias cidades o comércio fecha às 14h, muitos lojistas disseram para mim que depois das duas horas a maioria vem pesquisar preços e mais nada, vou entrar em contato com o sindicato e fazer reuniões para obter uma solução boa para todas as partes, entre patrão e em pregado”, declarou o vereador Serginho Gonçalves (PMDB).

O PREFEITO AGRADECE A CÂMARA

É de desconfiar que o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) deva agradecer diariamente pela Câmara de Araraquara, pois não é de hoje que o legislativo chama a atenção e contribui para a diminuição da exposição de alguns temas difíceis enfrentados pela Prefeitura.  Imaginem que não faz muito tempo sete obras públicas em Araraquara foram paralisadas pelo abandono da empresa responsável, onde o valor total das obras chega a 4 milhões, a Prefeitura atualmente enfrenta ainda o 30° dia de greve do funcionalismo público chegando a um preocupante recorde de paralização geral.
Mas, a Prefeitura anda em crise na imprensa geral? O prefeito anda dando coletivas para explicar a situação? Pressão no Executivo? Que nada, na verdade a Câmara chamou toda a atenção no último período retrocedendo da decisão de aprovar 21 vereadores  votando mais tarde em 18, com a discussão aos gritos entre o líder de governo João Farias (PRB) e o presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) em plenário e com a última exposição pública sobre discussão entre João Farias (PRB) e Márcia Lia (PT) sobre comportamento em plenário da vereadora.
Enfim, o melhor exemplo que ilustra esta situação foi a fala do líder de governo João Farias (PRB) ontem em sessão em que lamentava o fato da oposição petista o ter elegido nos últimos meses seu inimigo número 1 (um), enquanto ao fundo se ouvia os gritos de ordem da massa de servidores em frente à Prefeitura Municipal.



Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara – São Paulo
Luís Michel Françoso

Projeto de Lei prevê cassar alvará de postos que alteram combustíveis


O vereador Fernando Cesar Câmara, o Galo, (PV) apresentou ontem (07) em sessão projeto de lei complementar juntamente com o presidente da Câmara de Araraquara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB) que prevê o cancelamento da inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários do Município e da cassação do Alvará de Licença de Localização e Funcionamento de estabelecimentos que comercializem combustível adulterado.
O projeto foi aprovado na condição de objeto de deliberação e segundo o vereador Galo reuniões devem ocorrer para debater as formas de regulamentação e funcionamento do projeto de lei. Ainda, segundo o parlamentar o projeto não está fechado e deve receber contribuições antes de ser votado em definitivo pelos vereadores.
O projeto prevê punir estabelecimentos que “adquirir, distribuir, transportar, estocar ou revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desconformidade com as especificações estabelecidas pelo órgão regulador competente”.
Sobre a iniciativa o vereador Galo (PV) declarou que o projeto pretende contribuir no processo de fiscalização sobre a venda de combustíveis, agir na penalização daqueles que alteram a qualidade do produto que chega aos consumidores e reconhecer aqueles que fazem seu trabalho de forma correta. “Me honra muito assinar em conjunto este projeto com o vereador Galo, onde pude contribuir, pois o bom proprietário tem que ser diferenciado, sim, vamos ressaltar o honesto” declarou o presidente Aluisio Braz (PMDB).
Quanto à forma de fiscalização no projeto consta a seguinte orientação “o descumprimento desta lei complementar será apurado pelo Município e comprovado por meio de laudo elaborado por entidade conveniada ou credenciada”.
O projeto prevê ainda enquanto medida de ampliação do conhecimento sobre o cumprimento da lei campanha sobre o tema comercialização de gasolina adulterada, a ser realizada pelos órgãos competentes.
Sobre as formas de punição estão previstas as seguintes sanções, segundo o projeto, que na primeira infração, haverá suspensão das atividades por seis meses, na segunda suspensão das atividades por um ano e na terceira suspensão definitiva do Alvará do estabelecimento.



Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara – São Paulo
Luís Michel Françoso

Legislativo passa por transição para a modernidade


Na última eleição de 2008 a Câmara Municipal de Araraquara passou por uma intensa renovação de seus vereadores, onde ao invés da manutenção de candidatos tradicionais, novas lideranças foram eleitas modificando assim o cenário político araraquarense. Mas, ao que tudo indica não serão somente os políticos que devem mudar, uma transformação nas formas de se fazer política também vem acontecendo.
Na última semana vivemos o momento da primeira exibição pela internet em sites jornalísticos da sessão da Câmara,  garantindo que um grande número da população possa conferir o andamento dos trabalhos dos parlamentares. A alternativa inverte a avaliação que lamenta o pequeno plenário da Câmara, possibilitando que a sessão seja levada ao público no seu trabalho ou na sua casa através do computador.
O fato também contribuiu para a maior vigilância da população ao cotidiano dos vereadores, o resultado foi que já na semana de estréia desta forma de transmissão o vereador João Farias (PRB) promete abrir processo junto ao Conselho de Ética da Câmara por suposto caso de decoro parlamentar por motivo de comportamento da vereadora Márcia Lia (PT) durante sessão. Em pouco tempo o trecho da sessão que aborda o fato estava sendo debatido em todas as redes sociais acumulando prós e contras acerca do fato e com certeza neste momento que você lê está coluna, o caso deve estar ganhando novas opiniões na internet.
Outro fato neste último período foi que a Câmara após aprovar 21 vereadores no início deste ano, retrocedeu da decisão e votou novamente na última sessão em 18. Como é conhecido boa parte da mobilização da população acerca do tema deu se em ambiente virtual e não nas ruas.
O uso das redes virtuais na construção da democracia está ainda em seu início, no seu momento de descoberta por todos nós. Infelizmente algumas figuras públicas estão se pretendendo maiores do que o debate sobre o papel que a internet pode oferecer para o exercício da política. Mas, com certeza ele está cada vez mais presente em nosso meio.

Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara – São Paulo
Luís Michel Françoso

“A vida pública tornou-se um espetáculo”, afirma sociólogo

As chamadas redes sociais são ambientes de comunicação característicos da nova fase de expansão e interação da internet junto à população. Ultimamente não são poucos os casos de mobilização política que atingem nossa sociedade e que tiveram início por convocação através das redes sociais. Sobre o tema foi entrevistado o Prof. Dr. José dos Santos Reis do Departamento de Sociologia da FCL/UNESP de Araraquara.
Sobre o crescimento no uso das redes sociais o professor afirma “a vida pública se tornou um espetáculo, vivemos uma publicização do privado. Esta questão não é inovadora, na verdade desde a década de 50 com Hollywood, este cenário vinha sendo colocado, e principalmente os políticos tradicionais tendem a utilizar a internet como uma espécie de continuidade dos debates políticos, ela também agora é um instrumento de merchandising”.


QUATRO MODALIDADES

Segundo o professor Reis existem quatro grandes modalidades que relacionam as redes sociais e a política “na primeira o usuário não é propriamente proativo, mas está a reboque da demanda que é dirigida a ele, como exemplo, poderíamos citar a eleição de Obama [Barack Obama presidente norte-americano] onde as pessoas eram chamadas para contribuir com doações a sua campanha”.
Na segunda modalidade, o professor explica, “a rede social é transformada em um espaço de mobilização, onde para ilustrar cito o exemplo do movimento que ocorreu no dia 12 de maio num evento pró-amamentação no Itaú Cultural, que ficou conhecido como “ Mamaço”, onde as pessoas foram convocadas a participação por meio do ambiente virtual”.
“A terceira modalidade seria aquela em que os próprios políticos e ,suas respectivas equipes, em campanha eleitoral trocam idéias e acusações, como exemplo, tivemos a última campanha presidencial entre os candidatos Dilma Rousseff e José Serra, por fim, temos a modalidade da informação, onde as redes prestam o serviço de informar atividades, considerando que está ultima tem uma intensidade menor do que as três primeiras”, complementa Reis.
Questionado sobre o futuro da relação entre política e internet o professor nos responde que “com certeza para o debate político de 2012 as redes sociais estarão desempenhando um papel considerável, para o bem ou para o mal, as redes sociais vieram para ficar”.

Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara – São Paulo
Luís Michel Françoso

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ACACIA desenvolve trabalho exemplar para Araraquara



O descarte do óleo utilizado em ambiente doméstico, popularizado como “óleo de cozinha”, deve merecer maior atenção da população araraquarense. A Cooperativa Acácia de Catadores, Coleta e Triagem realiza o serviço de coleta do óleo doméstico desde 2003, sendo que desde 2001 já realizava seu armazenamento. Para saber qual o ponto de recebimento mais próximo da sua residência a orientação é que entre em contato pelo telefone 0800 770 1595 ou 0800 774 0440.
Segundo Helena Francisco da Silva, 54, Presidente da ACACIA atualmente a cooperativa recolhe por volta de 160 litros de óleo de cozinha por mês na cidade. A orientação é que o óleo seja acondicionado em uma garrafa PET e seja depositado junto do material reciclado colocado na frente do domicílio para o recolhimento.
O descarte irregular do óleo residencial pode levar ao entupimento das redes de esgoto e problemas de funcionamento no sistema de tratamento de esgoto, bem como a poluição de rios, sendo que seu descarte correto contribui assim na preservação do meio ambiente.

Aumento da produção

Segundo David Teixeira Pinto, 32, que é engenheiro ambiental da cooperativa atualmente a ACACIA recicla 11% de material produzido pelo município de Araraquara, o que significa em média 400 toneladas por mês. Mas, segundo David Teixeira o serviço oferecido pela ACACIA atende 100% do município, elevando assim a necessidade da ampliação da consciência ambiental da população para proceder à separação do lixo reciclado.

Publicado no jornal Folha da Cidade, Araraquara - São Paulo

Luís Michel Françoso

Marcia Lia (PT) é acusada de decoro parlamentar durante sessão


Na tarde de ontem (01) a equipe de redação do jornal Folha da Cidade foi convocada para uma coletiva de imprensa no gabinete do vereador e líder de governo João Farias (PRB). O parlamentar afirmou que irá protocolar pedido de investigação sobre suposto caso de decoro parlamentar por parte da vereadora Márcia Lia (PT) na última sessão da Câmara na terça-feira (31).
Segundo vídeo apresentado pelo líder de governo a vereadora teria mostrado a língua em plenário enquanto Farias fazia uso da palavra na sessão.  Farias afirmou que irá basear sua acusação no artigo 122 do Regimento Interno da Câmara que diz “sempre que o Vereador cometer, dentro do recinto da Câmara, excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecendo o fato, aplicará as seguintes medidas, conforme a gravidade: advertência, censura, perda temporária do mandato ou perda de mandato”.
            Farias (PRB) sobre o caso afirmou “o que a vereadora fez é inadmissível, mostrou que está despreparada para exercer a função de vereadora me tratando assim pelas costas”. A vereadora e líder da oposição Márcia Lia (PT) declarou por sua vez que “já contratei um advogado para minha defesa no caso, mostrei a língua foi para o vereador Edio [primeiro-secretário Edio Lopes (PT)] como forma de brincadeira”. 

Início da discussão

Durante o final da coletiva de imprensa no gabinete do vereador João Farias, a vereadora Márcia Lia entrou na sala do parlamentar questionando sua atitude de divulgar imagens sobre o fato.  Neste momento se iniciou uma discussão que foi transferida para a sala do presidente da Câmara Aluisio Braz, o Boi, (PMDB)
Entrevistado sobre o caso o presidente da Câmara declarou que “este fato não é bom para a Márcia, nem para o João, creio que o fato da vereadora ter mostrado a língua não foi para ofender, acredito que o ocorrido deve servir de exemplo, todo mundo tem que se policiar”
Após o dialogo no gabinete do presidente membros da redação do jornal Folha da Cidade e do jornal Tribuna Impressa foram convocados pela vereadora Márcia Lia para entrevista sobre o tema em seu gabinete. No local, a vereadora afirmou a ambos que caso os veículos de comunicação publicassem material sobre o tema seriam processados por motivo da exposição de sua figura. 

Fonte: Jornal Folha da Cidade