Após a um ano e meio de discussão, o veto ao projeto “Cidade Limpa” pela Prefeitura Municipal de Araraquara. Silêncio na política.
Chediek (PMDB) assumiu o debate da “Cidade Limpa” num clima de polêmica em toda a Câmara, no último período onde o projeto foi apreciado. O plenário durante as votações e os pedidos de vista [que não foram poucos], debateu verdadeiramente à exaustão os detalhes do projeto de lei. Inclusive os vereadores da base do governo participaram e opinaram sobre a referida propositura.
A habilidade política de algumas lideranças da cidade caminha de forma precária, extremamente precária. Pois, qual o sentido real da condução de um debate por mais de um ano e meio que envolve sociedade civil, especialistas do setor de planejamento urbano e arquitetura, parlamentares e a imprensa da cidade para depois ser vetado por ser considerado inconstitucional.
Como pode ocorrer um fato como esse se a própria prefeitura tinha integrantes dentro da comissão de estudo que elaborou o projeto “Cidade Limpa”? Como o projeto pode ser considerado incorreto se os vereadores da própria base do governo votaram favoravelmente ao projeto?
Será muito fácil saber a resposta, os que reclamarem da decisão do veto serão aqueles que leram o projeto de lei quando da votação [que aprovou a propositura na Câmara] e se sentirão contrariados pela regressão na consciência sobre o que decidiram na época e o que aconteceu agora.
Publicado no Jornal Folha da Cidade - Araraquara, São Paulo
Luís Michel Françoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário