São 1.200 lugares, entregues à poeira. Este é o cenário que o movimento “Salvemos o Cine Coral” pretende mudar, onde em entrevista com Pedro Renzi e Marcos Murad, foram detalhadas as propostas do grupo em favor do retorno ao que denominam de “cinema de arte” para o município. Pedro Renzi é poeta e mestre em sociologia pela Unicamp e Marcos Valério Murad é livreiro e doutor em literatura pela Unesp. O grupo conta com outras lideranças políticas e culturais da cidade, e fora dela, como o escritor Ignácio de Loyola Brandão.
Explicam os integrantes em prol da reativação do antigo prédio do Cine Coral, que o movimento busca a recuperação de um patrimônio histórico e propõe a ocupação de um espaço hoje vago, que diz respeito ao acesso da população a obras cinematográficas deslocadas do eixo comercial. Destacam para tanto o valor histórico do bairro do Carmo, que abriga parte da vida noturna e universitária da cidade.
ARTICULAÇÃO POLÍTICA
Nesta semana o grupo articulou a apresentação de um requerimento ao prefeito subscrito pelo vereador Carlos Nascimento (PT). O documento propõe a desapropriação da área do Cine Coral, localizado na Avenida Sete de Setembro, no Bairro do Carmo. Legalmente a Prefeitura tem o prazo de 30 dias para responder o documento, que foi aprovado pela Câmara na sessão legislativa do último dia 15.
A proposta do movimento tem como base experiência de sucesso da cidade de São Carlos, onde a Prefeitura desta cidade assumiu a compra e a reforma de cinema já desativado. A iniciativa privada passou a assumir a gerência do local, sendo previstas contrapartidas para o Poder Público. Interessante é que os mesmos proprietários deste cinema em São Carlos são os mesmos que hoje detém o Cine Coral de Araraquara, destacam Renzi e Murad.
Ribeirão Preto, São Carlos, Bocaína e Sorocaba são outros exemplos de experiência onde o poder público tomou iniciativa de recuperar antigos cinemas, no caso de São Carlos, Renzi e Murad apontam que o custo da desapropriação do antigo prédio do cinema desta cidade custou por volta de R$ 700 mil reais.
Várias reuniões já foram realizadas para debater o assunto, inicialmente com a secretária municipal Euzânia Andrade (Cultura), o vereador Carlos Nascimento, o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) e agora aguardam o resultado de uma audiência do deputado estadual Roberto Massafera (PSDB) com a proprietária do prédio do Cine Coral. Os integrantes do movimento afirmaram que até o momento não foram procurados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (CONPPHARA).
A proposta do movimento tem como base experiência de sucesso da cidade de São Carlos, onde a Prefeitura desta cidade assumiu a compra e a reforma de cinema já desativado. A iniciativa privada passou a assumir a gerência do local, sendo previstas contrapartidas para o Poder Público. Interessante é que os mesmos proprietários deste cinema em São Carlos são os mesmos que hoje detém o Cine Coral de Araraquara, destacam Renzi e Murad.
Ribeirão Preto, São Carlos, Bocaína e Sorocaba são outros exemplos de experiência onde o poder público tomou iniciativa de recuperar antigos cinemas, no caso de São Carlos, Renzi e Murad apontam que o custo da desapropriação do antigo prédio do cinema desta cidade custou por volta de R$ 700 mil reais.
Várias reuniões já foram realizadas para debater o assunto, inicialmente com a secretária municipal Euzânia Andrade (Cultura), o vereador Carlos Nascimento, o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) e agora aguardam o resultado de uma audiência do deputado estadual Roberto Massafera (PSDB) com a proprietária do prédio do Cine Coral. Os integrantes do movimento afirmaram que até o momento não foram procurados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (CONPPHARA).
HISTÓRICO
O Cine Coral foi inaugurado, segundo Renzi e Murad entre 1963 e 1964, onde destacam a importância cultural para a formação de araraquarenses na época, através das matinês e sessões noturnas oferecidas no local.
O movimento assim, lamenta o término de iniciativas como a da sessão zoom na cidade, que através de parceria da Prefeitura com a instituição Unesp de Araraquara, realizavam sessões ao preço de R$ 1,00 com filmes de reconhecido destaque na cenário do cinema de arte. Com o término da parceria alegam que a cidade apresenta carência no setor atualmente, apresentando enquanto proposta a revitalização do Cine Coral.
Sobre a gestão pública na cidade Pedro Renzi afirma “falta uma política em favor da preservação do patrimônio histórico, não podemos perpetuar uma tradição de destruição da arquitetura histórica do município, faltam iniciativas visando parceria do campo público com o privado e com instituições universitárias como a Unesp”
O movimento assim, lamenta o término de iniciativas como a da sessão zoom na cidade, que através de parceria da Prefeitura com a instituição Unesp de Araraquara, realizavam sessões ao preço de R$ 1,00 com filmes de reconhecido destaque na cenário do cinema de arte. Com o término da parceria alegam que a cidade apresenta carência no setor atualmente, apresentando enquanto proposta a revitalização do Cine Coral.
Sobre a gestão pública na cidade Pedro Renzi afirma “falta uma política em favor da preservação do patrimônio histórico, não podemos perpetuar uma tradição de destruição da arquitetura histórica do município, faltam iniciativas visando parceria do campo público com o privado e com instituições universitárias como a Unesp”
Publicado no jornal Folha da Cidade – Araraquara, São Paulo
Luís Michel Françoso
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